COMPREENDENDO A VIDA ATRAVÉS DA VISÃO EXPANDIDA DA NOVA REALIDADE…

10 PRINCÍPIOS PARA A NOVA CONSCIÊNCIA

10 principios

Por: Owen K. Waters

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A Nova Realidade traz consigo uma nova e ampliada visão da consciência. Para operar com sucesso no novo ambiente, você precisa aplicar os novos princípios que vêm com essa visão ampliada, com essa visão maior da realidade.

Isso permite que você desperte para o seu potencial expandido e o manifeste.

A Metafísica é uma filosofia de ser, um estudo dos princípios subjacentes da existência. A abordagem holística da metafísica fornece uma filosofia baseada em uma base integrada da mente, corpo e espírito. Essa abordagem inclusiva do espírito é essencial para entender a visão mais ampla da consciência que a Nova Realidade apresenta.

Sem o componente espiritual da filosofia metafísica, os mistérios da vida permanecem para sempre mistérios. A vida não evoluiu acidentalmente a partir de uma poça de lama pré-histórica; ela foi trazida à existência pela intenção precisa do Criador. A chave para entender o grande projeto da vida é, portanto, procurar entender mais sobre o funcionamento de seu projetista.

Se, por exemplo, você nunca tinha visto um avião a jato e, de repente, um sobrevoou, você pode se perguntar se isto foi impulsionado pelo intenso barulho que ele faz. A verdadeira resposta, no entanto, pode ser melhor encontrada no escritório dos projetistas na fábrica de aviões, e assim também é com a vida. Se você pensar em como o criador do universo poderia ter realizado algo, então você encontrará respostas muito mais rapidamente do que se você se perguntar como um “acidente de evolução” poderia ter acontecido.

Por que o Criador criou a vida como a conhecemos? Como foi essa tarefa? Quais são os princípios subjacentes que podemos aprender com isso? A visão maior da Nova Realidade nos permite compreender claramente princípios que, antes, eram mistérios.

Aqui estão dez princípios que o ajudarão a apreciar a visão expandida da consciência oferecida pela Nova Realidade.

1. Tudo é um.

Tudo na Criação é uma expressão do Ser Infinito. O Ser Infinito é a consciência abrangente da qual o universo foi criado. Tudo no universo é feito de consciência. Somos todos aspectos do Ser Infinito.

2. Transformação.

O mundo está passando por uma transformação espiritual da consciência humana. Pode levar muitas décadas para esta ser concluída e, quando isso acontecer, terminarão as lutas e sofrimentos globais. Esta nova era da civilização será alcançada por uma consciência generalizada da unidade subjacente de todas as pessoas. O mundo muda quando você traz mudanças espirituais dentro de si mesmo. Isso ocorre automaticamente quando você compartilha constantemente quem você é e tudo o que você se tornou, dentro da atmosfera compartilhada do cinturão da mente global.

3. Propósito na vida.

Assim como cada floco de neve é ​​único, o mesmo acontece com cada pessoa. Seu objetivo principal na vida é experienciar a vida a partir de um ponto de vista único e individual. Você é uma expressão do Ser Infinito à medida que se experiencia a partir de todos os pontos de vista possíveis.

4. Reflexão

A vida reflete quem você é – suas crenças, seus pensamentos e seus sentimentos. Este é o princípio básico por trás do ensino do karma e do fato de você colher o que semeia, criando um padrão de pensamento que atrai a mesma experiência para si mesmo. A refletância é frequentemente adiada enquanto suas circunstâncias se ajustam para permitir que reflexões apropriadas se manifestem.

5. Auto-responsabilidade.

Você cria sua própria realidade e assume responsabilidade pessoal por isso. Sua vida é um reflexo de quem você é e das experiências que você, como alma, planejou para esta vida.

6. A Vida após a “morte”

Do ponto de vista de sua verdadeira personalidade interior, a transição do reino físico é como sair de um traje que você usou por um tempo. O traje não é o verdadeiro você. Em seu corpo espiritual, você avança para o reino espiritual, que é um lugar de alegria e cura. Depois de encontrar amigos e parentes que já faleceram antes, você começa a trabalhar na resolução de qualquer problema que tenha causado conflito interno em sua vida física. Você se lembra mais quem você realmente é e experimenta uma alegre reunião com o resto de sua família imediata de almas imediata.

7. Reencarnação

A reencarnação existe para fornecer uma variedade de experiências, de modo que habilidades para a vida possam ser adquiridas, e assim, enquanto em um corpo físico, você pode redescobrir sua fonte espiritual interior.

8. A verdade está em todo lugar.

A verdade suprema deve ser encontrada dentro de nós, mas o estudo de uma variedade de fontes de informação ajuda-o a despertar e lembrar sua verdade interior.

9. Amor incondicional

O amor incondicional e a aceitação de toda a vida colocam sua consciência em um espaço mais elevado, permitindo que a compreensão e a compaixão se desenvolvam. Esse amor e aceitação dos outros é um reconhecimento da luz espiritual dentro dessas pessoas e não depende de seu comportamento externo. O amor incondicional também inclui um respeito geral pelas crenças dos outros, independentemente do quanto elas possam, ou não, se alinhar com a sua própria crença

10. Conexão interior e insight.

A conexão interior com a sua fonte espiritual promove a transformação espiritual e a realização do seu verdadeiro potencial. Desenvolver a intuição, tanto em homens quanto em mulheres, proporciona uma visão essencial das experiências da vida.

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Fonte: http://www.spiritualdynamics.net  /   Ten Principles for the New Awareness ~ Owen K Waters | Violet Flame (Copilado de Spiritual Dynamics Newsletter – News@SpiritualDynamics.net)
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

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10 PRINCÍPIOS PARA A NOVA CONSCIÊNCIA – Owen K Waters

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AKHENATON, UM VANGUARDISTA DE SUA PRÓPRIA ERA, O PRECURSOR DO CRISTO CÓSMICO NA ANTIGUIDADE…

AKHENATON: Arauto do Cristo Cósmico no Egito

A SON OF GOD---1

Baseado na Obra de Corinne Heline

Por: Alexandre David, um Probacionista Rosacruz

 

A Oitava Dinastia culminou na História Egípcia como um mundo poderoso. Sob o brilhante Faraó Amenophis III a dominação egípcia se estendia à Síria e Mesopotâmia. Tributos provenientes de cidades costeiras do Mediterrâneo enchiam rapidamente os cofres e a riqueza facilmente adquirida corrompia tudo que tocava.

Akhenaton não é lembrado pela riqueza, nem pelo poderio militar egípcio. Não valorizava nada disto, nem mesmo se contentava em predicar os cânones consagrados como verdade pela casta sacerdotal dominante. Viveu a vida de um sábio enquanto ocupava o trono.

A história das religiões nos informa que sempre quando uma nação atinge seu Zenith em prestígio e poder mundano, a religião dominante do referido período se cristaliza em formas convencionais quase totalmente desprovida de iluminação espiritual; e sempre um mensageiro é enviado pela Hierarquia Invisível para desobstruir o caminho. Segundo Corinne Heline, tal condição prevalecia naquele período, vindo Akhenaton promover uma nova era de pensamento espiritual.

Os primeiros reis Egípcios foram Iniciados pelos Mestres Atlantes que oficiavam os vários graus de Iniciação no Templo de Mistérios da Grande Pirâmide. Posteriormente um elaborado cerimonialismo foi desenvolvido e transmitido em benefício das massas, mas o verdadeiro trabalho iniciático estava reservado à linhagem sacerdotal e à casa real, sendo tais privilégios transmitidos hereditariamente. Os faraós primitivos eram portadores da luz espiritual, sendo chamados de “Filho do Sol”, que designa Horus encarnado. O Templo de Heliópolis era o centro focal desta antiga Escola Iniciática, cujas raízes procedem do período primordial do Egito.

Segundo a Escola de Heliópolis, “Aton ou o Sol é o corpo físico do Logos diretor de nosso sistema solar emanado do Logos Universal. O globo solar, fonte de luz, calor e vida, é o transmutador prodigioso que recolhe as vibrações transcendentes da Divina Fonte, criadora de mundos, e as transforma em forças mentais, vibrações construtoras do Cosmos e energias vitais, que verte sobre os astros opacos que a ele estão subordinados. Assim fecunda nossa terra, virgem e mãe, sem tocá-la nem manchá-la. O Sol é a imagem viva da Divindade. Resplandece com a ofuscante luz da Verdade Absoluta. É o Senhor da Natureza”.

Tais verdades sagradas, esquecidas pela grande maioria foi preservada por muito poucos na época da Oitava Dinastia. Um sacerdócio rival, que colocava a política acima da espiritualidade e praticava grotescas formas de magia e feitiçaria derivadas de antigos cultos remanescentes, usurpara o prestígio e o poder que formalmente detinha o Templo de Heliópolis. As injustiças e crueldades impostas ao povo estão reportadas no Livro do Exodus. O principal Templo consagrado ao Deus Amon localizava-se em Thebas. O culto ganhou ascendência com Amenhotep III, refém político do sacerdócio de Amon, que restaurou o Templo de Luxor e construiu muitos outros templos consagrados a Amon. O Templo de Karnac, o grande Centro Esotérico, que perpetuava a tradição oculta do período Atlante se tornaria a mais magnífica ruína do mundo. O sacerdócio de Amon gradualmente conferiu a si mesmo o título de Deus de Heliópolis e, como Amon-Ra, ascendeu à supremacia como o Culto do Estado.

O alto-sacerdote de Amon-Ra era geralmente o Grande Vizir (primeiro-ministro) do Egito e frequentemente ultrapassava o próprio rei em poder e prestígio. Sua corte comportava hierarquias de sacerdotes a ele subordinado, que recebiam extraordinários privilégios.

Foi no meio deste cenário decadente que, Akhenaton, um dos Irmãos Maiores foi enviado para reacender a tocha espiritual que havia sido apagada pela idolatria, pelo luxo e pelo abuso de poder tanto da Igreja quanto do Estado. Em seu estudo sobre a XVII dinastia (1375-1358), Arthur Weigall escreve:

“Akhenaton foi o primeiro ser humano que possuiu o sentido do divino; o primeiro que enquanto o fragor das guerras dominava o mundo, predicou a paz, a simplicidade e a honradez; o primeiro que professou o amor à Humanidade, e o primeiro que livrou seu coração da queda na barbárie.”

“Como um raio de ofuscante luz na noite dos tempos, Aton, O Sol, símbolo do Deus verdadeiro, destaca-se por um instante no seio da escuridão egípcia e, mais uma vez, desaparece prenunciando as futuras religiões monoteístas ocidentais. Poder-se-ia crer que o misericordioso o Deus todo-poderoso teria se revelado, por alguns instantes ao Egito. Nenhum homem cuja mente esteja livre de preconceitos poderá ignorar a íntima semelhança dos ensinamentos de Cristo na religião de Akhenaton, tanto quanto em Abraham, Isaac e Jacob. A fé do patriarca é a linear ancestralidade da fé Cristã; porém o credo de Akhenaton é seu protótipo isolado. O Altíssimo Deus por um instante revelou-se a Si mesmo ao Egito, onde foi mais claramente interpretado que o fora na Síria ou na Palestina antes do advento de Cristo”.

Segundo Corinne Heline, a preparação para o nascimento de um Grande Avatar deve começar com seus avós. Tal postulado está exemplificado na vida de Akhenaton, que teria sido escolhido para ocupar o trono através da mediação da Esfinge. A Grande Esfinge de Gizeh e a Grande Pirâmide eram câmaras iniciáticas sob a guarda dos sacerdotes de Heliópolis, sendo o alto sacerdote conhecido como “o Profeta Clarividente”. Thutmose IV, que reinou de 1420 a 1411 a.C., avô de Akhenaton foi consagrado pelos sacerdotes de Heliópolis como “Filho de Aton que purifica Heliópolis e satisfaz Ra”. Akhenaton foi ativo na restauração da Esfinge.

Após a transição de Thutmosis IV ao Oriente Eterno, seu filho Amenhotep III assumiu o trono (1411 a 1375), conduzindo o Egito ao pináculo da glória material. Durante o reinado destes dois Faraós, a corte do Egito atraiu grande número de homens sábios e instruídos; entre os quais Amenhotep – Filho de Hapu – venerado por gerações como um santo e porta-voz dos Deuses. Ele era um dos articuladores da restauração do Templo de Heliópolis. Com Amenhotep IV (Akhenaton), sua influência foi marcante. Outro homem sábio tinha o nome de Ywaa, tinha uma filha chamada Tiy, que casou-se com Amenhotep III, tornando-se a Rainha Tiy (Taia), a mais brilhante e famosa das rainhas egípcias e mãe de Akhenaton.

A influencia da família materna é muito clara na vida de Akhenaton. A mãe de Amenhotep III recebera uma visão anunciatória do Deus Amon, e seu filho justificou sua visão em todos os aspectos. Em vez de seguir os passos de seu tolerante e político pai, Amenhotep III, caminhou em outra direção influenciado pela família materna e amigos de procedência Síria. Tanto a rainha, quanto seu sogro estavam engajados na preparação do advento do Cristo Cósmico.

Cerca de 1300 anos antes da era cristã, Akhenaton protagonizou como Cristo, uma vida como portador de Luz, recebendo como troca traições e perseguições. A bondosa rainha Tiy e seu santo pai, prepararam o jovem para a nobre missão, aconselhando-o a restaurar o Santo Culto de Heliópolis preferencialmente ao Culto a Amon – que, apesar de patrocinar a Casa Real, nunca ganhou totalmente os corações dos devotos de Ra e Ptah.

Reportando-se aos registros akásicos, afirma Corinne Heline: “Ainda que suas ideias ultrapassavam as de sua época, não intimidou-se a afirmá-las e pô-las em prática. Ainda hoje as modernas nações encontram dificuldade de praticar a doutrina da fraternidade entre os homens acima dos sectarismos de nacionalidade. Akhenaton não foi apenas um vanguardista de sua própria era; ele foi o precursor de sucessivas eras. Seu ideal ainda não foi atingido, ainda que seu eco se repita na boca de muitos sábios.”

O intervalo compreendido entre os treze e quatorze anos, é sempre um tempo marcante na vida de um Grande Mestre, sinalizando a direção que irá escolher em seu caminho. Este significante período em sua vida brindou o casamento de Akhenaton com Nefertiti e sua ascensão ao trono.

Nefertiti significa a personificação da beleza. Esta bela e bondosa rainha foi uma alma madura e devota colaboradora no esplendido trabalho de Akhenaton pelo povo egípcio. Foi muito admirada tanto por seu nobre caráter quanto por sua rara beleza. Ela compartilhou toda a gloriosa carreira espiritual de seu marido e sua existência foi marcada tanto pela inteligência como pela bondade e devoção.

Akhenaton não desperdiçou nenhum tempo no exercício de sua missão. Como o Mestre Jesus, mediador do Logos Solar, se ocupou desde cedo nos “negócios do Pai”. Instituiu reformas baseadas nos princípios fundamentais do Culto Solar de Heliópolis, porém numa oitava acima ou numa nova espiral. No quinto ano de seu reinado, com apenas dezesseis anos, eliminou o antropomorfismo, destruindo as estelas erigidas em homenagem a Amon, sacrificando até as obras realizadas por seu pai. O Sol foi saudado como o símbolo de um Deus que amava todas as nações, que desejava a paz em vez de guerras, a irmandade entre as nações em vez de uma nação conquistar a outra. Seus hinos declaram que Deus é um Ser invisível que não pode ser representado por imagens; que Ele é o Deus de todas as nações; que Ele ama todos os homens em igual proporção; que Ele é o criador, preservador e misericordioso Pai da humanidade e de todas as criaturas viventes.

“Quão múltiplas são as tuas obras!
Elas estão ocultas aos homens,
Ó Deus único, a quem nenhum outro se compara.
Criaste a Terra segundo o teu coração.”

Sua implicação com a Verdade está registrada num de seus decretos: “ Este é o juramento que desejo proclamar, conforme a Verdade, e do qual, por toda a eternidade, jamais direi que é falso.”

Apesar de sua juventude, era sábio na sabedoria do espírito. Seu corpo era delgado e frágil, sua natureza era serena e gentil, seu temperamento era pensativo e estudioso. Adorava contemplar as belezas da natureza, e sua face se transfigurava em êxtase espiritual. Era reverenciado e adorado por seu povo, sendo chamado carinhosamente de “Senhor do Sopro da Doçura”

De dezessete aos dezenove anos devotou-se completamente à nova religião. Rompeu com o sacerdócio de Amon-Ra e decidiu mudar a Corte para um lugar virgem a beira do deserto, “que não pertencesse a algum deus ou deusa, príncipe ou princesa, e do qual ninguém pudesse reclamar a propriedade. Em 1370 a.C., assessorado pelo arquiteto Bek, construiu a nova capital em El Amarna, na planície de Hermópolis a uns trezentos quilômetros ao sul de Heliópolis, rompendo com a tradição religiosa de Tebas.

Reportando-se aos registros akásicos, Corinne Heline relata que“ nenhuma utopia visualizada em nossa presente época poderia exceder em beleza a adorável cidade construída pelo jovem rei e chamada Akhetaton (Horizonte do Sol), atualmente Tell-el-Amarna. Ela foi dedicada à Luz e a reverente comunhão com a natureza era essencial ao trabalho espiritual”

Ao inaugurar a nova cidade, o jovem Faraó declarou: “Aton meu Pai que concebeu esta cidade; nenhum nobre me conduziu à ela; nenhum homem em toda a face da terra me guiou; Aton, meu Pai, mandou-me contruí-la. A Cidade do Horizonte, como o Sol no céu será eterna. Aos 21 anos sua residência foi fixada em Akhetaton. Mudou seu nome para Akhenaton (Aquele a quem Aton se satisfaz ou glória de Aton) e acrescentou um título usado até a sua morte: “Vivendo na Verdade”.

Por cerca de quatro anos prosperou o novo regime. Na beleza e na paz de sua santa cidade, Akhenaton concentrou sua energia na causa de Aton, porém, impaciente com a lenta conversão de seu povo, usou seu poder como Faraó para forçar a devoção a Aton em todo o Egito, o que provocou o antagonismo dos cultos rivais, principalmente a conspiração do sacerdócio de Amon, que fora hegemônico .

Akhenaton foi um Iniciado nos Mistérios Solares. Tal Iniciação era uma prerrogativa dos Faraós, apesar de que nem todos eles atingissem a mesma expansão de consciência. Alguns instrumentavam os poderes conquistados para manter sua autoridade sobre a nação e adquirir cada vez mais fortuna. Akhenaton foi totalmente na direção oposta. Ele só desejava estabelecer a beleza, a paz e a fraternidade sobre a terra. Fez do Sol Alado o símbolo da manifestação do Verbo, exaltou o valor da Verdade e exigiu uma moral mais humanitária.

“As asas estendidas do astro mítico, da fênix – diz Schuré – se abrem horizontalmente. Duas serpentes entrelaçadas e enroladas ao disco se erguem ladeando-o com suas cabeças vigilantes. Este é o signo de Horus, o Verbo Solar, o Deus manifestado, o Apolo egípcio, símbolo capital e central desta religião que evoca o Deus que vive através do homem e da natureza. Seu curso ilustra as viagens da alma e a evolução do Universo. As duas serpentes, cujas cabeças se lançam fora do circulo do Infinito e que se encontram no caduceu do Hermes grego, personificam os dois movimentos do Espírito Eterno: sua aspiração e sua expiração. Uma insufla sua vida a todas as formas da matéria; outra, absorve às almas que retornam ao sol divino. O Sol alado de Horus só tem um significado. Sua voz viril ressoa com a língua universal dos símbolos e domina aos demais como acorde perfeito que sintetiza todas as harmonias, e diz: O Espírito é Um; a Alma, que anima a carne, é imortal, e sua vida através dos mundos se denomina Ressurreição”.

Akhenaton proibiu que Aton fosse idolatrado através de imagens. Simbolizou-o como um disco solar irradiando raios de luz . Dirigiu a atenção do povo ao “Calor que está no Sol”, que representa o Cristo Cósmico, o Espírito Invisível e interno do Sol, que existe atrás do esplendor externo do Sol. Ao círculo interno Akhenaton se refere ao Sol Espiritual, não como “Aton”, mas como o “Mestre de Aton”. Mais tarde substitui a palavra Calor por Resplendor

Akhenaton era tanto poeta quanto místico. Seus hinos podem ser comparados com os salmos de David, no Antigo Testamento. No Salmo XXIII, David canta: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará”. Muito antes Akhenaton cantara: “Não há pobreza para quem descansa no coração do Senhor”. “Aton vivo ao lado do qual não há nenhum outro”.

“Os antigos Templos Egípcios eram lugares fechados com muitas câmaras subterrâneas. Akhenaton concebe o culto a Aton como uma religião de luz e seus Templos se tornam emblemáticos deste fato. Delicados e graciosos em estrutura, abertos em todos os lados à luz solar e irradiando cor e fragrância, tais estruturas exemplificaram o espírito do Faraó ensinando que o homem está mais próximo de Deus quando mais próximo da natureza. Na vasta área externa do Templo de Aton, decorada com os sete tons da escala cromática, eram observados os cerimoniais da aurora e do místico por do sol, oficiando o próprio Faraó o ritual. Na parte menor e mais interna do Templo eram oficiados os ritos mais esotéricos de consagração, oficiados pela Rainha Nefertiti”, relata Corinne Heline. Os modernos ocultistas atentos aos ritmos da natureza sabem que a polaridade das forças liberadas na aurora do Sol é positiva ou masculina enquanto aquelas relativas ao por do sol são negativas ou femininas.

Da mais antiga dinastia procede ao eco de um cerimonial solar: “Ó Senhor, Que é coroado o rei dos deuses, faça o espírito de minha alma glorioso; faça Senhor o espírito de meu coração divino.” “No impressionante Ritual da Litania Solar “, escreve Corinne Heline, “ que se refere ao trabalho dos nove graus dos Mistérios Menores, o alto-sacerdote, conduzindo uma estrela luminosa em cada mão, é seguido pelos aspirantes em uma procissão, cantando eles nove vezes em uníssono: “ Abra-me o Caminho da Paz , da Verdade e da Justiça“ “. O hino do sol poente era cantado em tonalidade menor, enquanto que o hino do sol nascente era cantado em tonalidade maior. O Coral Aleluia, de o Messias de G.F. Handel foi inspirado nestes majestosos e exultantes cantos que ecoam através dos séculos do Antigo Egito.

Com Akhenaton floresceram as artes e as ciências. Seu amor à natureza é comparado ao de São Francisco e seu sacerdócio inspirou a original Ordem fundada por São Francisco de Assis, que também pretendia restaurar a devoção ao Logos Solar, eclipsada pela opulência da Igreja Católica.

A universalidade de sua religião e a proibição da idolatria acabou provocando rebeliões internas, comandadas pelos sacerdotes tebanos e invasões externas, reduzindo o império a uma pequena faixa.

“Se algum homem deseja me seguir, que pegue a sua cruz e me siga”, disse Cristo a seus Doze Discípulos; porém tais palavras pertencem a todos os Grandes Mestres que foram enviados como portadores de Luz. Akhenaton também vivenciou a Agonia do Jardim do Gethsemane quando viu a bela e pacífica capital de Império, a cidade idealizada como a capital de um mundo governado e regulado pelo amor e sabedoria divina – cercada por forças malignas. O Egito não estava preparado para realizar seu sonho, amigos íntimos desertaram a cidade de amor e paz, muitos de seus soldados se juntaram aos exércitos inimigos e seus mais íntimos discípulos também dormiam, quando o Iluminado Mestre vivenciava sozinho seu Gethsemane.

Com o colapso do Império seu ardente coração cessou de bater, e sua missão terrestre como Mensageiro do Logos Solar, o Cristo Cósmico chegava ao fim.

Seu corpo mumificado depositado numa urna dourada foi colocado numa tumba em um monte especialmente preparada para ele. Aos seus pés foi colocado um de seus salmos:

“Eu respiro a doce fragrância que procede da boca do Senhor. Eu contemplo a Sua beleza todos os dias. É meu desejo poder ouvir a Sua doce voz, até mesmo nos ventos que sopram ao norte, que meus lábios possam ser rejuvenescidos, rejuvenescidos com vida através do amor a Ti . Dê-me Tuas mãos, cubra-me com Teu Espírito. Que eu possa recebê-Lo e viver por Ele. Confira eternidade ao meu nome que jamais perecerá.”

Pouco tempo após após a sua morte física seu trabalho foi destruído. Sua adorável cidade se tornava uma ruína e sua Corte retornava à Tebas , onde florescia novamente o culto a Amon-Ra e o poder de seu sacerdócio. Seu nome foi proscrito e sua memória amaldiçoada. Ele que tinha vindo com um sonho de fraternidade era lembrado como um herético e criminoso. O Karma Coletivo de um povo que rejeita um Mensageiro enviado pelo Governo Invisível é sempre muito difícil. Tanto a antiga quanto a história moderna registram de várias formas a lei inexorável por trás destes fatos. Como descreve uma profecia de Hermes, o Egito, a projeção dos céus, o santuário do mundo seria abandonado pelos deuses, e entregue a alienígenas, reduzindo-se sua gloriosa história a lendas sujeita a incredulidade dos homens…

Poucas almas sintonizadas com o espírito de amor de Akhenaton perpetuaram suas ideias nas tradições esotéricas e nas religiões monoteístas do Ocidente. O Departamento de Cura de Mt. Ecclesia construído em forma de cruz, com uma madala representando uma rosa ao centro, circundado por um pentagrama formado por folhagens e cercado de rosas, na Terra onde a Águia bate as suas asas, constitui um renascimento do culto ao Logos Solar, o Cristo Cósmico, que viria a se manifestar plenamente na terra através do Mestre Jesus, que foi preconizado em toda a sua glória pelo Glorioso Akhenaton, o Faraó do Sol.

“Acrescenta meu amor por Ti Senhor
Para que eu possa servir-Te de melhor forma cada dia.
Faça com que as palavras de meus lábios,
E as meditações de meu coração sejam gratas à Teus Olhos.
Ó Senhor, minha força, meu Redentor”

Esta oração dedicada pelo Mestre Max Heindel ao Cristo Cósmico tem seu protótipo nos Salmos de Davi, inspirados nos hinos de Akhenaton.

-Alexandre David

 


Via: AKHENATON: Arauto do Cristo Cósmico no Egito – Fraternidade Rosacruz

CANALIZAR É COMPARTILHAR AMOR E SABEDORIA COM SERES, QUE NA VERDADE, NÃO ESTÃO SEPARADOS DE VOCÊ…

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Imagem: Gnostic por Bruce Rolf

A VERDADE SOBRE A CANALIZAÇÃO

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Mensagem de Jeshua ben Joseph através de Judith Coates

Amado, muitos em seu mundo, perguntaram: “O que é canalização?” E muitos tiveram medo disto e disseram: “Canalizar é se abrir a coisas que eu não compreendo.” E esta afirmação é muito verdadeira no mundo: o ego percebe que tem muito a temer, porque ele não entende, não pode compreender o Ser Total. Canalizar é se abrir a uma maior consciência de Quem você é. No Sonho do Filho Sagrado – que é Quem você é – você desenhou um limite imaginário, um limite ao redor do corpo e da personalidade que você se sente ser e disse: “Isto é tudo o que existe para mim. Isto é quem eu sou” – esquecendo-se de que você foi aquele que desenhou o limite em primeiro lugar. Você é quem definiu o limite. E ao assim fazer, você desenhou um limite em um grande mar da existência, o grande mar da existência que você é. Este limite não existe em nenhum lugar, exceto em sua própria mente e em suas crenças.

Quando você se abre a uma maior consciência, está se abrindo para o resto do mar da Luz e da Existência. Você vai além do limite por um momento ou dois, quando está em meditação e tem uma sensação de expansão do Ser. Você está indo além do limite auto-imposto que colocou lá, e está se ligando a uma maior parte de si mesmo. Não há nada fora de você. Não há nada a temer. Tudo o que você experiencia está em sua consciência e é você.

Assim, quando as pessoas em seu mundo que tinham medo da canalização disserem: “Como você pode acreditar em canalizações? Por que você gostaria de canalizar ou de ver alguém canalizar? Isto é entregar o seu poder a outro ser.” Saiba que não há nada fora de você. Você, quando testemunha o que é chamado de canalização ou se permite canalizar, está se abrindo em consciência ao seu Ser expandido, total. Eu não estou separado de você. Ainda que eu possa estar lhe falando como o que parece ser outro indivíduo, não estou separado de você. Minha vida é a sua vida e a sua vida é a minha vida. Você não poderia se relacionar, compreender, ter empatia com a minha vida se ela não estivesse dentro de sua consciência como a sua Vida. Nós somos Um. Na canalização, o que está ocorrendo é uma permissão para uma expansão da mente. É uma abertura de uma maior consciência. É uma troca similar ao que é conhecido nos seus círculos científicos como osmose, onde existem moléculas que passam através da membrana. Isto é o que está acontecendo na canalização. Quando você se abre para uma maior consciência, você tem as moléculas fluindo através da membrana do limite que você acredita ter colocado ao seu redor.

Você não está entregando o seu poder. Muito pelo contrário: você está se reconectando com o seu poder, ainda que possa inicialmente identificá-lo como sendo outra energia individual. Você está se tornando consciente de seu Eu Superior.

Agora, na Verdade, não há nenhuma maneira que você possa entregar o seu poder. Você é o poder. Você pode negar o poder. Você pode negar o poder do Ser total, dizendo isto: “Eu sou somente o que está dentro deste limite”. Mas tudo o que você faz neste momento é negar o seu poder. Você não o entrega. Você não pode entregá-lo. É Quem você é. Você é o poder.

Assim, quando outros lhe disserem: “O que é canalização?”, você pode lhes dizer: “É se ligar ao Eu Superior que eu sou. É compartilhar amor e sabedoria com outros indivíduos que eu percebo como individuais, mas que não estão separados de mim.”

Quando você receber informações através de métodos canalizados, permita o mesmo discernimento que você usaria para informações recebidas através de professores que você vê utilizando a forma de um corpo. Pergunte-se: “Esta informação está em alinhamento com a Verdade, como a conheço? Ela me parece verdadeira? Qual é a minha sabedoria?” Interiorizando-se em seu Coração, em paz e em silêncio, ouça a voz suave e delicada. Peça verificação e a compreensão que vêm da perspectiva da visão Total, da visão sagrada.

Permita-se canalizar o seu Eu Superior, como ele seria chamado, pois no desejo de contemplar, de dialogar, de canalizar mais o seu Ser total, você desperta e se lembra do Filho sagrado que você é.

Você é maravilhoso. Quando o vejo, percebo o seu brilho. Foi-lhe dito que você é um campo de energia, e isto é verdade. Você é um campo de energia brilhante que se estende muito além de sua imaginação. Você afeta todos que vivem neste planeta. Você afeta todos nos universos distantes. Não pense que a sua vida tenha um significado pequeno. Não pense que a sua vida não tenha um propósito. Você é um campo expandido de energia e está se movendo através do limite imaginário que a humanidade aceitou por eons de tempo. Quando eu olho para você, nada vejo além do seu brilho. Você é belo.

Na verdade, amado, você é um grande raio de Luz. Você é Luz e Amor que se expressam na forma humana no corpo, mas você é muito mais do que isto. Você é muito mais do que o corpo, muito mais do que a personalidade com a qual você se identifica neste espaço e tempo.

Somente uma porcentagem de você está se expressando neste ponto de foco, a personalidade neste espaço e tempo. Outras porcentagens suas estão se expressando em outras dimensões, em outros espaços e tempos também. Por você se identificar tão intimamente com este ponto focal, sente que isto é tudo o que há. Mas quando você experiencia a expansão da consciência, durante a meditação, pode se sintonizar com outras porcentagens do todo e se conscientizar mais do seu Ser total.

Divirta-se, comungando com as suas outras porcentagens que está experienciando em outra dimensão, em outro tempo e espaço e veja onde elas estão. O que elas estão fazendo? Como estão se sentindo? Você pode, com o seu amor, comunicar-se com elas e expressar o amor a elas? Divirta-se com a ideia de você em outras dimensões e converse com você mesmo, como se expressa em outros momentos. Não há separação, exceto quanto ao que veria na limitação temporária da crença. A comunhão pode acontecer a qualquer momento.

Venho agora para comungar com você, mas não venho sozinho. Não posso vir sozinho, pois o Filho de Deus é um, e onde eu estou, eu venho com os meus irmãos e irmãs, aqueles do Amor e da Luz, e o espaço onde você se encontra agora, está cheio de seres que você conheceria como amigos e mestres, guias e anjos, cheios de amor e luz para você.

Abençoado seja o amor e o amor dos outros que estão próximos a você, mais próximos do que a respiração. Eu vim para lhe falar agora, porque você me chamou. Eu venho a qualquer momento em que você para, dá uma pausa e volta a sua consciência e a sua atenção para mim. E o mesmo é verdade para os outros mestres e amigos que estão presentes neste espaço. Sempre que você parar por um momento e os invocar, eles estarão com você, conscientemente.

Aqueles que pode ter percebido como tendo deitado o corpo e partido, realmente não foram a lugar algum. Eles estão aqui com você. Se há alguém que você tem sentido uma perda, alguém que partiu e o deixou, e você quer conversar com eles, saiba que, verdadeiramente, eles estão ainda com você e você pode conversar com eles.

Não há data de validade além da qual não possa fazer contato. Se houver algo que deseje expressar a uma mãe ou pai, ou a um ente querido que já liberou o corpo, até mesmo há anos, eles estão ainda com você e você pode se comunicar com eles. O mesmo é verdade em relação aqueles sobre os quais leu e sentiu que eles estavam em sua história, talvez há muito tempo, e que você gostaria de ter uma conversa com eles.
Amado, você pode – assim como está tendo uma conversa comigo. Eles estão também presentes a qualquer momento que neles pensar e quiser conversar com eles. Ninguém partiu. Não há nada fora de você.

Assim, se houver algo que deseje expressar a alguém e sente que eles se foram, faça uma meditação. Abra o seu coração para eles. Converse com eles e então, muito importante, ouça, porque pode ser que eles tenham uma mensagem para você. Abra o seu coração, converse com eles como se você pudesse vê-los no corpo, e então, ouça. Porque, na verdade, o Filho de Deus é um só e não há separação.

Tem havido uma evolução na disposição da humanidade de considerar a possibilidade/probabilidade da expansão da consciência, o que eu chamarei de Mente Total de Deus. Livros foram escritos, tais como o pequeno livro, do qual eu fui o autor, por volta da virada do século passado, chamado de A Vida Impessoal – você pode estar familiarizado com este livro – e então, mais próximo agora de sua estrutura do tempo, Um Curso em Milagres, outro livro que tem a minha autoria. Estive falando através de outros canais, e tem havido outras, como você as perceberia, individualidades que se expressaram na forma de canalização, enquanto a evolução da humanidade tem progredido, de acordo com o que a humanidade aceitaria na consciência. A princípio, os seres canalizados pareciam estar muito separados daquele que estava emprestando o corpo, como no caso daquele conhecido como Ramtha.

Parte da evolução da expansão da consciência da humanidade tem sido para compreender que poderia haver um canal, um veículo de informação do que parecia ser de outra dimensão. E enquanto isto tem progredido, tem havido um aperfeiçoamento no próprio processo de canalização.

O véu está se tornando muito, muito fino. Você não precisa mais perceber a energia canalizada como algo separado de você e algo, talvez, acima de você. Você está disposto agora a saber – e você está agora preparado para ouvir isto – que eu sou uno com você. Você está experienciando uma expansão, uma liberação das crenças limitadas do que é a Realidade.

Saiba que eu estou com você, enquanto lê estas palavras. Estou com você, sempre. Quando eu disse isto, aparentemente há muito tempo, eu quis dizer isto literalmente.

Amado, estou com você, sempre. Verdadeiramente, o Filho de Deus é um.

Jeshua ben Joseph, expressando-se através de Judith Coates.

Expressando-se através de Judith Coates/Jeshua ben Joseph.

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Fonte: Oakbridge University | Channeling and Non-Separation
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

Via: MXVENUS | A VERDADE SOBRE A CANALIZAÇÃO


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