É IMPORTANTE QUE SE SAIBA, QUE O DESENCARNE OCORRE PARA QUE SE POSSA REGRESSAR AO PLANO ESPIRITUAL…

Preparo para o desencarne

ASHTAR SHERAN_Claudio Gianfardoni

Mensagem de Ashtar Sheran

Canalizada por: Rosane Amantéa

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Venho em nome da ordem e da paz neste ciclo mais evidente que desponta no planeta: o ciclo da varredura planetária, da separação do joio e do trigo e do encaminhamento das almas para seus respectivos andares evolutivos.

Sem sombra de dúvida é importante que todos os seres humanos estejam atentos a uma insofismável realidade: os tempos são chegados e estão muito mudados os sintomas físicos e mentais da maioria dos seres.

Canalizadores e médiuns, ou os de sustentação energética, de várias correntes espiritualistas, do mundo todo, sentem sobre os ombros os fardos de energias deletérias que estão sendo dissolvidas pelas equipes de resgate de nossas naves.

Participam ativamente, nas madrugadas, com seus veículos espirituais, de expedições de auxílio aos grupos que desencarnam diuturnamente em vosso planeta. Integram nossas hostes de serviço do Amor Incondicional aos nossos irmãos cósmicos em corpo físico no planeta Terra.

No entanto, ainda mais sofridos encontram-se os vitimados pelas tragédias de cada dia, nestes tempos implacáveis da transição planetária.

Os últimos acontecimentos ocorridos em várias cidades do Brasil e de outros países, com relação às mudanças climáticas e suas consequências no movimento dos fenômenos da natureza, têm deixado, no plano astral, centenas de seres em condições lastimáveis de sofrimento espiritual.

Estes seres, em grande parte, principalmente aqueles que têm esta condição e merecimento, tem sido conduzidos até os postos de socorro espiritual na dimensão extra-física, de divisões especiais do Comando Ashtar, hospitais especializados em restauração de corpos astrais, de centros espíritas, esotéricos e de qualquer agregação religiosa espiritualista, onde existam fatores reais de disposição para a ajuda espiritual às criaturas encarnadas e às almas já libertas do invólucro carnal.

Nem porque existam nossas naves de resgate, sob o comando crístico, orbitando em torno do planeta para o socorro à humanidade, na difícil fase de transição que a Terra está enfrentando, deixa de acontecer a lei de ação e reação para os seres que tiveram suas vidas ceifadas, no plano físico, de forma abrupta, tal qual as dos últimos acontecimentos trágicos mostrados a cada dia pelos vossos noticiários.

Um dispositivo importante das equipes de socorro do plano espiritual é a utilização do ectoplasma de médiuns e criaturas que tenham a condição de doação aos seres que desencarnam em situações de grande desespero, tais quais os soterramentos, explosões, incêndios e afogamentos, além dos acidentes de toda ordem em estradas e nos âmbitos de serviços vários onde existam riscos permanentes.

Houve nesta madrugada um ordenamento de falanges mais adestradas em desativação dos núcleos de força (chakras) dos seres humanos, para haver um correspondente de auxílio espiritual mais efetivo às criaturas em vias de desencarne, que doravante serão em número crescente, dadas as condições climáticas em alteração visível de seu ritmo planetário anterior, como resposta e demonstração da inviolabilidade da lei de retorno aos excessos de toda ordem cometidos pelos terráqueos durante os milênios planetários.

As catástrofes coletivas demandam dos núcleos de socorro espiritual as mais recentes tecnologias desenvolvidas pelos especialistas em dissecção de “nós” de milhares de fios energéticos que prendem o corpo físico ao corpo espiritual.

Muito já se estudou nos círculos espíritas acerca dos desenlaces de invólucro físico. No entanto, urge salientarmos neste novo ciclo da Terra, que há que se preparar mais as criaturas humanas para os seus momentos de desligamento da matéria.

A falta de conhecimento sobre as leis espirituais atrasa, em muito, a eficiência das equipes de socorro, que necessitam ainda esclarecer as almas sobre sua nova condição e lidarem com circunstâncias de desespero, medo, pavor, ignorância e incredulidade.

Não bastando a atuação insalubre do séquito de inimigos astrais em regime de simbiose espiritual agregados aos corpos astrais dos seres mais comprometidos com a lei divina, há ainda a lei do magnetismo imperando na religação de desencarnados aos parentes encarnados que ficaram, invocando as suas presenças, e atraindo-os para uma perpetuação dolorosa de sua condição interregna.

Fazemos um apelo a todos os irmãos esclarecidos das lides espiritualistas que, antes de estarem cônscios apenas da intervenção de nossas frotas no novo ordenamento cíclico da Terra, façam a sua parte na conscientização de populações totalmente desavisadas sobre a imortalidade da alma, sobre a vida astral com sensações humanas após o desencarne e da preponderância do fator “conhecimento das leis espirituais” e “merecimento” na sintomática do pós-desenlace físico, para haver maior serenidade, autocontrole, paciência e fé nos momentos da grande travessia.

Toda a população da Terra deveria estar preparada para os momentos difíceis que o planeta irá atravessar.

Já está havendo provas de toda estas situações trágicas que centenas de criaturas irão enfrentar há muito tempo. Mortes coletivas já são cotidianas desde os albores do planeta e são vivenciadas em várias partes do orbe terreno, por inúmeros fatores e mecanismos naturais e de interferência humana.

Mas este momento é singular na história da Terra, ainda que semelhante aos ocorridos da Atlântida.

Temos um itinerário exaustivamente estudado pelas nossas equipes de resgate com relação à materialização astral de centenas de postos de socorro nas regiões que estarão sendo afetadas mais brevemente pelas intempéries.

Caravanas de enfermeiros espirituais trabalham incansavelmente sob a égide de Kwan Yin e de Mestra Nada. Sob os auspícios de Maria de Nazaré e de Jesus, falanges de seres arcangélicos diluem as torrentes escuras das impregnações energéticas na estratosfera do planeta, durante todo o tempo de esvaziamento dos recônditos terrenos onde ocorrem as catástrofes e mortes coletivas no planeta.

Urge ampliar-se o acervo de informações e de instruções a serem dadas pelos educadores espiritistas e esotéricos, no que tange ao preparo substancial dos seres para a consciência dos sintomas enfrentados no pós-desenlace do invólucro físico.

Há que lembrá-los da correspondência entre as condições morais e espirituais que tenham adquirido em suas experiências carnais e o estado de seus corpos astrais e de suas sensações no pós desencarne.

Muitos acontecimentos estarão sendo enfrentados daqui para a frente durante todo o período de adaptação do planeta ao seu novo eixo de rotação e à sua nova vibração galáctica.

Toda a engrenagem de viabilização do ciclo de provações, expiações e dores deste orbe-escola, através da interferência dos submundos umbralinos na vida dos terráqueos, tem sido destruída pelas equipes de desinfecção astral da Terra, um dos departamentos de atuação de nossas frotas.

Neste setor laboram exaustivamente os trabalhadores especiais da umbanda, seres de luz intensa vindos de Aruanda, ou seja, reinos de luz de universos trans dimensionais, a pedido de Sanat Kumara e de Saint Germain, além dos comandantes dos portões dos labirintos abissais da Terra, frequentemente confundidos com seres trevosos, sendo, no entanto, os guardiões mais capacitados para enfrentarem a vibração densa do interior astral do planeta.

São estes preparados em estações intergalácticas ou departamentos cósmicos de “Recursos Supra-Ordinários”, para o exercício de suas funções de confronto com o reino do Anti-Cristo. São estes especialíssimos seres os generais responsáveis pelo encaminhamento de almas para turbilhões de descida vibratória 666. São os Esséias, estes preparadíssimos seres, termo que se degenerou para Exus que, de qualquer forma, representam os oficiais da justiça divina.

No que tange ao nosso papel de comandante destas naves criadas através do amor de Sananda, para o resgate também dos seres em condições de estagiar em dimensões de frequência superior, deixamos aqui registrado o nosso apelo aos canais de comunicação espiritual: Que tracem um roteiro de explicações de alcance de massas, quanto às preparações que devem ter para atravessarem possíveis momentos de calamidades previstas para uma grande parte da população terráquea, não no afã de se salvarem ou sobreviverem, mas no sentido de conhecerem uma nova forma de se viver, no plano do espírito, em que suas condições de raciocínio, lucidez e preparo moral e espiritual darão contornos mais tranquilos ao cenário de suas novas vidas nestes outros planos dimensionais.

Não vamos aqui novamente expor princípios já consagrados e do conhecimento humano, tal qual o legado de Kardec, de Cristo e dos prepostos da era de Aquário, já delineados por Saint Germain, além de tantos outros mensageiros mais que já vieram preparar os homens para as transformações necessárias à sua evolução.

Mas, traduzir a nossa preocupação a respeito de uma necessária agilização do processo de despertamento espiritual, para se evitarem momentos ou milênios de mais sofrimento por parte desta população terráquea, que já vem atravessando portais de migrações e esquemas planetários há éons, e que passa, a partir de agora, a poder optar pelos seus novos rumos cósmicos, por terem já obtido a condição de semearem flores ou ervas daninhas, nos trilhos de suas jornadas evolutivas.

Com nosso augúrio por vislumbrarmos uma nova Terra surgindo e novos seres cristal apontando no horizonte do planeta, encaramos estes momentos de caos planetário como uma intervenção da lei divina a favor de sua criação, a alma imortal.

E, com a nossa flâmula do Amor Incondicional voltada para o socorro a todos vós, amados da Terra, deixamos aqui o nosso convite a este preparo a que nos referimos, para que o “Desencarne” tenha o seu sentido real de “mudança frequencial” de moléculas e da inteligência, com a mesma identidade espiritual em sua expansão de consciência cósmica, e que não represente, apenas, o momento de indizível “dor” em vossa situação de jungidos a um corpo físico planetário, que é o referencial que a grande maioria de vós tem nestes âmbitos tacanhos de interpretação das leis imutáveis da evolução.

Estamos em auxílio à Terra! Confiai na Suprema Perfeição dos desígnios de nosso Pai e mantende a paz interior nos momentos da “passagem”, pois sempre haverá quem os esteja aguardando e os aquecendo na chama divina do Amor Universal!

Com minhas saudações de imenso respeito aos meus irmãos da Terra.

Ashtar Sheran

Fonte: Mensagem Psicografada sobre Mortes em massa no Brasil 2019


Ouça também as principais partes da mensagem através deste vídeo:

CARTA PSICOGRAFADA (áudio) – BRUMADINHO, MORTES COLETIVAS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Publicado por Verdade Mundial em 28 de fevereiro de 2019.

Via: CARTA PSICOGRAFADA (áudio) – BRUMADINHO, MORTES COLETIVAS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS – YouTube


APRENDENDO COM CHICO XAVIER SOBRE A ALMA E O AMOR DOS ANIMAIS…

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Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier

Por: Felipe Gama
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Os animais possuem alma, estão em caminhos de evolução. Chico Xavier nos deixou esta linda mensagem sobre nossos irmãos menores, os animais.

Os cães como todos os seres viventes, possuem alma e segundo nosso irmão Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho, podem após seu desencarne, ainda permanecer até 4 anos ao lado de quem tanto lhe deu amor. É uma forma de não sofrerem com a separação. Mas eles voltam ter a mesma vitalidade de quando eram filhotes. Quem já perdeu um amigo, fique sabendo que ele continuou ou continua ao seu lado, com a mesma felicidade de sempre!!!

Os animais, diferentemente, do homens, não possuem o tempo da erraticidade (intervalo mais ou menos longo entre uma encarnação e outra). Quando morrem, quase que instantaneamente, sua alma ou energia vital é atraída, magneticamente e por afinidade para mais um processo de encarnação. Dessa forma, de pouquinho em pouquinho, vai progredindo. Devemos lembrar que a lei do progressa é um dos princípios fundamentais da doutrina espírita. A alma de alguns animais podem, a exemplo dos cachorros, retornar rapidamente para seu dono, através de outro que nasça. Mas isso ocorre, somente, por merecimento e mérito nosso. Isso nos leva a entender que assim como nós seres humanos que buscamos a evolução em direção a Jesus, também os animais buscam a evolução em direção à nós. A energia vital que os habita sente as experiências vividas e apreende as sensações que lhes é como as nossas provas e expiações. O resultado é a progressiva evolução entre os reinos animais e as personalidades únicas evidenciadas pelos diferentes animais e suas características.

Veja um relato bem interessante sobre Chico Xavier e sua cadelinha boneca:

chico e cachorro
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
– Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:
– Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu:
– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

Via: Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier Espiritismo da alma


Ouça também a mensagem através deste vídeo:

Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier

Publicado por TONINHO em 3 de abr de 2017

Via: Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier – YouTube


OS QUE PARTIRAM, MUITAS VEZES, ESTÃO À DISTÂNCIA DE UM PENSAMENTO…

aurora

A ilusão da morte

Por: Owen K. Waters

A perda de um ente querido é um dos traumas mais tristes e dolorosos que sofremos neste plano físico da existência.

Do ponto de vista da pessoa que partiu, a sua transição não é triste, sob qualquer condição. Eles entram em um reino de consciência mais elevado e mais sutil que, comparado ao reino físico, é cheio de amor dos amigos queridos e uma luz viva que é visível em todos os lugares que eles olham.

Eles se sentem impulsionados pela felicidade em um mundo onde as suas enfermidades físicas foram deixadas para trás. Todos no mundo espiritual parecem e se sentem jovens. Se eles eram mais velhos quando partiram do reino físico, ficam encantados ao perceberem que eles aparentam 30 anos novamente. Logo, eles estão prontos para começar uma fase de vida inteiramente nova e buscam novos caminhos de crescimento pessoal.

Eles começam a frequentar um centro de orientação onde eles se adaptam ao seu ambiente novo e mais leve. Depois disto, o seu guia os leva a uma grande reunião com os seus amigos mais próximos – os aspectos da alma de seus grupos de alma mais próximos e imediatos.

As pessoas pertencem a um grupo de alma imediato de geralmente cerca de nove almas. Seu grupo terá uma ligação forte com dois ou mais outros grupos de almas. Eles irão também compartilhar conexões com a sua família maior de alma, o que normalmente abrange mil ou mais almas.

Do ponto de vista daqueles que fizeram a transição, sua vida se tornou cheia de amor, de luz e de risos, ao se reencontrar com os aspectos da alma de seus amigos mais próximos.

Ninguém de seu grupo de alma estará faltando a esta reunião; ainda que alguns deles possam estar atualmente encarnados no mundo físico, seus aspectos da alma também mantêm a sua própria consciência nos reinos sutis.

Enquanto isto, aqui no mundo físico, aqueles que são deixados para trás se sentem sozinhos e tristes diante da perda de seu ente amado. Se o espírito do ente querido vem visitar, suas tentativas de animar a pessoa física, muitas vezes, fracassam, pois a sua presença traz de volta lembranças dos tempos que passaram juntos e, sem sentir conscientemente o espírito visitante, eles se sentem ainda mais tristes e sozinhos.

A ironia é que, a cada noite, quando a pessoa física vai dormir, seu cérebro se acalma para uma noite de sono, mas o seu corpo espiritual parte para visitar o mesmo mundo de seus entes queridos que partiram. A única diferença funcional entre o sono e a morte física é que, com o sono, você habita o seu corpo físico pela manhã.

À noite, você pode passar todo o tempo que queira na companhia dos seus entes queridos. Pela manhã, entretanto, quando você habita o seu corpo físico, seu cérebro acorda e há um véu ou barreira que existe entre a maior parte das lembranças da noite e seu estado de vigília.

É como se você vivesse em uma casa com um andar superior e o andar de baixo. Você passa o dia na seção de baixo da casa e, à noite, você vai lá para cima. Mas, há algo de estranho com a escada. Ela contém um véu de esquecimento que rouba as suas lembranças quando você volta para baixo. É tudo uma parte do pacote da vida na separação que estamos explorando neste mundo físico.

Ajuda a nos consolar o pensamento de que os nossos entes queridos foram para um lugar mais alegre e nos lembrarmos de que, apesar das aparências externas, eles não partiram realmente de nossas vidas. Eles estão apenas “no andar de cima” e as suas mentes estão apenas a um pensamento de distância do nosso.


Por favor, respeite os créditos ao compartilhar
DE CORAÇÃO A CORAÇÃO – http://www.decoracaoacoracao.blog.br
DE CORAÇÃO A CORAÇÃO – https://lecocq.wordpress.com
www.SpiritualDynamics.net
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

Via: ♥ De Coração a Coração ♥: A ILUSÃO DA MORTE


Texto em inglês: The Illusion of Death ~ Spiritual Dynamics, Owen K Waters | Violet Flame

QUANDO MORREMOS, SOMOS AMPARADOS COM TODO AMOR NO PLANO ESPIRITUAL…

EdvardMunch-Melancholy

Perda dos Entes Queridos

Por Guilhermina Batista Cruz

 

A dor causada pela perda dos entes amados atinge a todos nós com a mesma intensidade. É a lei da vida a que estamos sujeitos. Quando nascemos, nossa única certeza absoluta no transcorrer da vida será a de que um dia morreremos. Não há como fugir a esta realidade.

A morte não faz parte de nossas preocupações imediatas. Vamos levando a vida sem pensarmos que um dia morreremos, aí, quando menos esperamos, ela nos bate à porta arrebatando-nos um ser amado e então, sentimo-nos impotentes diante dela e o pensamento de que ”nunca mais o verei”, aumenta mais nossa dor.

Algumas pessoas sentem com maior intensidade a perda do ente amado, demorando a se recuperar da dor pela partida daquele ente querido. Principalmente, se a morte ocorreu repentinamente, de uma forma brusca, como acontece em desastres ou através da violência. Existem também pais que perdem seus filhos em tenra idade, quando começavam a sonhar para eles um futuro promissor.

Com a perda vem a tristeza e a revolta: “Por que meu filho morreu tão cedo? Era preferível a morte ter me levado no lugar dele, pois já vivi muito enquanto ele não teve tempo de viver”, e por aí seguem tantas outras exclamações contra a partida daquele ser tão querido. Então, vem a procura, a busca de um consolo que possa realmente acalmar e levar um pouco de tranqüilidade ao espírito, e vem a indagação que tanta angústia traz ao coração: “Onde meu filho estará agora? Só queria saber se ele está bem, como se sente.”. Começa, então, a procura por notícias, o afã de saber o paradeiro daquele que se foi para nunca mais, segundo a visão acanhada que se tem de “vida” e de “morte”.

A possibilidade da comunicação com o ser querido leva muitas pessoas a desejarem, a todo custo, uma mensagem, uma palavra que possa proporcionar-lhes a aceitação do ocorrido ou que lhes minore a enorme saudade que sentem.

É muito gratificante, através do intercâmbio espiritual, sabê-los felizes, certificando-se, através de relatos deles próprios com detalhes de sua nova existência, que eles continuam ligados aos familiares pelos laços indestrutíveis das afeições sinceras.

No entanto, é necessário precaver-se contra a urgência desenfreada de se obter, a qualquer custo, principalmente em pouco tempo de desencarnação dos entes queridos, a comunicação tão desejada com o intuito de acalmar o coração saudoso.

Sabemos que a comunicação em pouco tempo de desencarne não é totalmente impossível, mas não é recomendável, visto o espírito encontrar-se num estado de adaptação a sua nova vida e de sentir-se ainda fortemente ligado às vibrações materiais. A precaução deve ser necessária, pois, no afã de obtê-las a qualquer custo, corre-se o risco de procurar-se meios indevidos para tais comunicações, que, não os colocando em sintonia com os seres amados, mais tempo os afastarão deles.

O cuidado é necessário, pois no desejo de obter-se a comunicação, a pessoa incauta pode ser vítima de mistificações de falsos médiuns, devendo por isso mesmo, certificar-se da idoneidade das pessoas para que tal comunicação se dê a contento.

A mediunidade não deve ser encarada como um dom nosso, e sim, um dom, a nós, dado por Deus, uma ferramenta de trabalho em benefício não só do próximo como do próprio médium, pois se bem utilizada é uma ponte para a evolução de nosso ser.

Mas a paciência para se obter a comunicação deve ser levada em conta, pois existem barreiras dos dois lados que podem adiar por um bom tempo o tão sonhado intercâmbio.

A desencarnação requer um período de adaptação ao mundo espiritual a que o espírito se submete com a ajuda de amigos espirituais abnegados. E se ele estiver ainda no estágio de adaptação, tais comunicações poderão mostrar-se inadequadas para o momento que ele atravessa, portanto, requerendo um período bem maior para que possa realizar-se com mais eficácia.

Em casos extremos, pode acontecer do desencarnado, ao ver o estado de sofrimento dos familiares com a sua partida, pedir aos espíritos responsáveis por sua adaptação ao mundo espiritual para ir acalmar-lhes os corações.

O tempo também é diferente entre as duas dimensões, ou seja, segundo os espíritos eles não sentem o tempo como nós, podendo um período de dois anos tornar-se um tempo longo para os familiares ao desejarem a comunicação, enquanto para os espíritos, levando-se em conta, principalmente, a evolução espiritual dos mesmos, ser um tempo bastante curto.

A comunicação mediúnica para atender irmãos desencarnados, sofredores ou não, requer um preparo todo especial para o seu desempenho, tanto na dimensão material quanto na espiritual. Desde cedo, os irmãos responsáveis para que tais comunicações se processem, já começam o preparo, com antecedência, dos médiuns que irão atender aos espíritos, baseando-se principalmente na sintonia espiritual existente entre encarnados e desencarnados, ligando cada espírito ao médium que melhor possa se adequar à comunicação.

Por isso não é fácil, para quem é médium, dar notícias desse ou daquele desencarnado para as pessoas que os procurem para obter a comunicação.

Muitas vezes, os espíritos dos entes queridos vêm nos visitar e nós não damos por isso, ou mesmo, durante o sono, nosso espírito vai se encontrar com o dele, vai visitá-lo, e não guardamos lembrança de nada, a não ser uma saudade, uma lembrança dele que não sabemos nem porque nos vem tão repentinamente.

O que sabemos através dos ensinamentos espirituais, é que todos nós ao fecharmos nossos olhos para a vida material e nos transferirmos para a vida espiritual, ficaremos num sono, numa espécie de torpor, recebendo todo o amparo e ajuda de equipes espirituais para nos desfazermos das vibrações materiais com maior rapidez.

Então, esse período para o espírito é de fundamental importância, requer daqueles que ficaram, o amparo da prece e de vibrações de amor e de que seus sofrimentos não ultrapassem aquele da saudade, sem extrapolar para a revolta com os desígnios de Deus.

O importante é atentarmos que o desencarnado requer um tempo para se reconhecer. Muitas vezes eles não se sentem mortos, sentem-se como se estivessem num sonho; ficam sem entender o estado em que estão, sentem-se diferentes, não se enxergam sem o corpo físico e ficam desorientados.

Esse estado de perturbação acontece principalmente com quem desencarna de forma abrupta ou violenta, como costuma ser em casos de desastre. Mas, esses irmãos não ficam sozinhos nunca. É preciso que saibamos disso: os espíritos responsáveis por eles estão junto esperando que as vibrações materiais mais grosseiras se desfaçam, cuidando com todo o carinho para que eles possam se adaptar ao novo estado.

A adaptação em maior ou menor tempo para os espíritos, depende da evolução ou do conhecimento que tenham tido das realidades espirituais, pois aquele que em vida já tenha se libertado de muitos “apegos” da matéria, conseguirá uma adaptação e um despertar mais rápido do que aquele que vivia preso às coisas materiais e sem o conhecimento da realidade espiritual.

De qualquer forma, o que proporcionará realmente uma lucidez rápida a todos é o dever cumprido, é saber que procurou ou tentou fazer alguma coisa e o que fizemos de útil em favor do próximo e do mundo onde passamos nossa existência como encarnados.

Quando os desencarnados despertam realmente, ficam surpresos com as “novas coisas“ desse mundo onde recomeçam daí por diante sua caminhada. Então, ainda se adaptando ao mundo em que para alguns era improvável existir e sem o corpo físico para a perfeita comunicação de suas idéias, sentem-se perdidos e não sabem como poderão se comunicar adequadamente com seus familiares para dizer-lhes que continuam mais “vivos” do que nunca.

As primeiras comunicações de quase todos os espíritos desencarnados requerem sempre a ajuda de um amigo que os acompanhe no mundo espiritual. Muitas vezes, esses amigos é que os ajudam com as palavras a serem transmitidas aos seus familiares.

Muitos deles podem se sentir fracos e requerem todo o amparo dos amigos para seu intento. A vibração material também se torna um incômodo para eles, pois ao contato com ela, as emoções que, até então se encontravam num estado mais equilibrado, sofrem a influência do ambiente. Por isso é necessário um médium equilibrado para que a transmissão possa ocorrer sem problemas; é preciso todo cuidado, principalmente se as comunicações se processam através da psicofonia, que é a mediunidade da fala ou, como é comumente denominada, da incorporação, onde o médium chega às vezes a sentir com bastante intensidade dores e sensações “físicas” experimentadas pelos espíritos.

Para ilustrar sobre o processo de desencarne, transcreverei alguns trechos do livro “O Mundo Que Eu Encontrei”, psicografia do espírito Luiz Sérgio, captada por Alayde de Assunção e Silva, que nos oferece um exemplo de como o desencarnado enfrenta a entrada no mundo espiritual e a necessidade que sente de se comunicar com seus familiares.

“Luiz Sérgio nasceu no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1949 e em 1960, transferiu-se com seus familiares para Brasília. Desencarnou num desastre de automóvel quando de regresso de uma viagem que fizera a São Paulo para assistir a primeira corrida de Fórmula 1 no autódromo de Interlagos.

Na época de seu desencarne ele estava com 23 anos. Seus pais procuravam por consolo e conformação com sua partida repentina, até que, quatro meses após seu desencarne , receberam a primeira mensagem dele através da psicografia de Alayde de Assunção, que era prima em segundo grau de Luiz Sérgio.

Daí por diante ele enviou várias outras mensagens que os pais transformaram em livros, que atualmente servem não só de consolo como de orientação sobre vários assuntos de interesse de todos, com a visão lúcida e sincera das narrativas de Luiz Sérgio sobre seu trabalho no mundo espiritual.”

No início do livro os pais de Luiz Sérgio deixam uma mensagem sobre sua perda com o seguinte teor:

“Nossa história não é diferente das de quantos têm perdido seus entes queridos, seja de forma violenta, seja após um curto ou longo processo de doença. Nós os amamos e o maior sofrimento que se segue ao acontecido resume-se no fato de acharmos que os perdemos para sempre, que nunca mais os teremos de volta. A nossa vida sem eles passa a ser um vazio, uma lacuna que não sabemos como preencher. Se temos uma formação religiosa, voltamo-nos para as orações, procurando amenizar nossa dor, sem chegarmos, porém, a compreender os desígnios do alto. O tempo, pouco a pouco, vai cicatrizando a ferida e projetando novas esperanças no longo e penoso caminho que temos a percorrer.

No nosso caso, Deus reservou-nos o filho mais novo como alimento dessas esperanças e fez revigorar a nossa fé com o dealbar de um novo dia, quando recebemos a primeira mensagem daquele que havíamos perdido quatro meses antes. Tivemos a perfeita sensação de sua presença e suas palavras ressoaram nítidas, como se ele próprio ali estivesse contando tudo aquilo. Outras mensagens vieram, complementando a primeira, trazendo a narração de sua vida no mundo que ele encontrou.”

Trechos das mensagens de Luiz Sérgio sobre sua desencarnação e sobre o “mundo” que encontrou:

“Veja você que só agora pude vir a escrever e dar notícias daqui. Ainda estou meio embaraçado com a nova vida. Tudo mudou; o que já não era voltou a ser e o que era já não é mais, ainda vai ser. Compreendeu?”

“É difícil para a gente se adaptar. Mas já consegui muita coisa. Estou aqui para dar notícias. Estive na casa da Valquíria, mas ela não me percebeu e não tive como fazer-me notar. Lembrei-me de que você era espírita e que podia me entender. É bom a gente poder comunicar-se com os vivos. Lembra-se muita coisa. Eu já pude comunicar-me com os meus pais através de pessoas que são como você. Hoje, já não tenho mais medo de atrapalhar-me, porque entendi que tudo não passou de uma transformação e que o choque sofrido não podia ter conseqüência grave para mim, porque ele foi físico. Eu agora não tenho mais corpo físico, mais ainda tenho corpo. Interessante observar as propriedades deste corpo. São inteiramente diversas, no campo físico, das que tinha antes. Se dois corpos não podiam ocupar o mesmo espaço, agora podem, já que eu posso me incorporar em “massa física”.”

“(…) Não é fácil a gente se acostumar com o novo corpo. Novo é a maneira de dizer, porque eu já o possuía em estado latente. Assim que fiquei sem o corpo físico ele se formou sobre o molde mental. É um fato que precisamos dar a conhecer aos outros. Como ninguém percebe que isto acontece. Estuda-se tanto e no fim morre-se ignorando as coisas principais…”

“(…) Imagine que quando morri, logo levantei-me e pensei que tinha acordado de um desmaio. Não me ocorreu olhar para trás e ver meu corpo estendido. Procurei os outros e, quando vi meu companheiro ferido, quis buscar socorro. Corri para minha casa, depois em busca dos colegas e só muito depois entendi que já não era mais ouvido e que tinha morrido. Creio que tive um choque pensando em minha mãe. Foi pena, porque ela sofreu muito e ainda sofre.”

”Entretanto, fiz tudo o que eu podia para dizer-lhe que eu estava vivo. A vibração de minha palavra não se transmitia pelo ar pesado, mas por outro ar mais leve que entremeia a atmosfera, porém os ouvidos do corpo não acusam recebimento. Ela não consegue atuar nos nervos ou no aparelho auditivo do corpo físico. Depois eu entendi tudo isso. É como se houvesse uma duplicata do mundo, feita de material menos denso, mais leve, ou, talvez, uma outra forma de matéria. Ainda não sei muito bem. Já fiz muitas observações com pessoas mais cultas que me podem explicar melhor. Logo compreendi como podia comunicar-me com certas pessoas que conseguem entender o pensamento. Você deve saber que eu não estou escrevendo naturalmente. Eu me liguei ao seu cérebro e atuo sua mão como se fosse escrever. Imagino todas as letras e você as escreve. Muito interessante mesmo. Creio que é mais fácil do que se eu próprio escrevesse.”

“Nada deixei no plano físico que me fizesse falta aqui, porque possuo tudo aquilo de que preciso. Encontrei amigos, parentes e outras pessoas que diziam conhecer-me, mas eu não lembro delas. Acordo de manhã com o sol e me deito à noite com a escuridão. Vejo o luar. E também há água! Um pouco diferente, porque é mais leve. É suave ao tomarmos. Não sei se a constituição dela é H2O. Aliás, nem sei se respiro oxigênio.”

“Quantas vezes desejaríamos deixar uma informação oportuna aos entes queridos que estão na Terra, ainda encarnados, e não encontramos meios de o fazer. A intuição simples nem sempre é assimilada, pois normalmente habitual aos encarnados é que lutem pelo que na sociedade é considerado importante adquirir. Como nem sempre a estrutura espiritual dos níveis das criaturas se mede com os mesmos pesos que os da sociedade, não há assimilação possível, se faltar o alerta espiritual sob a forma de educação nesse sentido. É preciso que todos nós nos enfronhemos nas verdades eternas daquilo que em nós é eterno – o ESPÍRITO.”

“Cada pessoa enfrenta a “morte” de maneira diferente. Porém, as fases são quase as mesmas para todos. Segundo nosso mentor, há os que são apressados, impacientes, que querem livrar-se logo do sofrimento físico e acabam carregando consigo muita mácula para expurgar depois. Há os que são por demais agarrados ao plano físico e tentam ludibriar os encarregados da operação, para permanecerem mais algum tempo no corpo. Estes têm sofrimento mais longo e também saem desiludidos, sem esperança e realmente cansados. Como se retiram com revolta, porque desejam ficar, então, sofrem duplamente. Há os que são expelidos do corpo porque este, de repente, deixou de ter condições de servi-los, como aconteceu comigo, que não me apercebi, naquele momento, que havia desencarnado.”

“Quando desencarnei, não notei de pronto que já era só espírito, tal a realidade absoluta de tudo o que me rodeava. Apenas não podia fazer-me entender pelos encarnados. Foi essa a primeira coisa que me fez pensar na hipótese de ser espírito.”

“Quando desencarnei, não pensei em nada além ou diferente da idéia dominante de avisar aos meus o que havia acontecido. Depois que desconfiei que desencarnara, então, perturbei-me um pouco, mas havia tanto o que fazer que não pude parar para pensar. Quando parei, aí comecei a me sentir atordoado e cambaleante. Pensei em Deus, em Espíritos Protetores e mentalizei um pedido de socorro. Imediatamente me senti amparado por dois irmãos que vieram, não sei de onde, e que me conduziram para um justo repouso. Se eu não tivesse rogado a proteção divina, não teria conseguido tão rapidamente o auxílio de que necessitava. Ter-me-ia privado desse grande benefício. Quando se é acudido logo, sofre-se menos. As impressões do corpo demoram a desaparecer e nem sempre conseguimos.”

“(…) Minha grande preocupação é fazer vocês todos crerem na continuação da vida depois do desaparecimento do corpo. Isso é de uma importância inimaginável. Se pudéssemos avaliar a necessidade que temos de compreender a eternidade de nosso espírito e a realidade da vida espiritual estaríamos contribuindo grandemente para maiores facilidades de adaptação ao Plano em que agora vivo.”

Enfim, estejamos certos que nossos entes amados prosseguem sua caminhada na dimensão em que ora se encontram e só esperam de todos a compreensão e o carinho para seu fortalecimento. E que, quando possível, haverão de nos dar alguma notícia, mesmo que em sonhos; e quando a saudade apertar, através da prece poderemos enviar-lhes bálsamos de amor que muito os beneficiarão.

Paz e luz a todos!


Autor Guilhermina Batista Cruzguilherminabcruz@bol.com.br
Texto revisado por
Cris

 
Fonte: SOMOS TODOS UMClube STUM

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